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Clube Desportivo Moitense

    O Clube Desportivo Moitense é uma instituição Cultural e Desportiva localizada na freguesia da Moita, Marinha Grande. Este clube é representado em várias modalidades desportivas e eventos culturais. O C.D.Moitense foi fundado a 25 de Agosto de 1940, tendo 110 sócios, funcionava num espaço arrendado. 6 anos mais tarde já possuía sede própria, graças ao apoio dos sócios e simpatizantes.

    Em 1956, após eleições, foi elaborado um projecto voltado para o futuro, ou seja, para dinamizar o clube, foram organizados bailes, sessões de cinema e de teatro para a população.

    Em 2008, a instituição tinha 1.158 sócios. 

   Atualmente, o clube continua no ativo, no desporto de competição o clube aposta somente no futsal, porém, ocasionalmente, organiza eventos de lazer destinados à população.

Clube Desportivo Moitense e o Ciclismo

     O ciclismo, pode dizer-se, é desde sempre a modalidade mais acarinhada pelos Moitenses. Se nos reportarmos à data da fundação do Clube Desportivo Moitense, em 25 de Agosto de 1940, temos desde logo informações sobre a atividade ciclística na Moita e de alguns nomes de Moitenses que se destacaram no desporto sobre rodas na nossa região.

     Na época, os nomes mais sonantes foram os de José Pedro Soares (José Polainas), António Alexandre (Tónica), José Inácio, José Rodrigues Francisco (José Rita) e Joaquim Grácio (Reguinhas). Importa referir que o 1º Troféu (em prata) do espólio do Clube Desportivo Moitense foi conquistado por António Alexandre, conhecido por Tónica, numa prova de ciclismo. Isto na década de 40/50.

     Mais tarde, na segunda metade da década de 50 e nos anos 60, aparecem-nos outros ciclistas como Arnaldo Fernandes (Quicas), Agostinho Fernandes, Agostinho Ambrósio, José Delgado e José Soares Coelho, sendo este último indubitavelmente o que mais se destacou na modalidade.

    No âmbito do seu aniversário o C.D. Moitense organiza o Circuito de Ciclismo da Moita( prova do Calendário Nacional da Federação de Ciclismo), para Elites e sub-23.

Atlético Clube Marinhense

      O Atlético Clube Marinhense foi fundado a 1 de Janeiro de 1923, com a finalidade da prática de desportos na Marinha Grande, principalmente do futebol. Esteve sempre ligado ao desporto, embora com maior peso no futebol, este clube também se fez por representar na pesca desportiva, tiro aos pratos, ténis, ciclismo, btt,  basquetebol, natação, atletismo, entre outras modalidades..

      No ano de 1953, o A.C. Marinhense, destacou-se no ciclismo ao vencer várias provas a nível nacional e internacional, nomeadamente através de José Gaspar Pedroso Júnior. No ano de 1955 a direcção do clube decide apostar apenas no futebol.

    Na época desportiva de 98/99, o Atlético Clube Marinhense, apostou na prática federada do BTT, surgindo no concelho da Marinha Grande apenas na 1 época, com 7 atletas distribuídos por quatro escalões – Cadetes, Juniores, Elite e Esperanças.

      Atualmente, o clube está ativo, mas está ligado somente ao futebol, sendo o clube com mais prestigio no concelho.

Sport Lisboa e Marinha

     O Sport Lisboa e Marinha foi fundado a 1 de Janeiro de 1939, tornando-se a filial nº53 do SL Benfica. Este clube teve as seguintes modalidade: Futebol,  Ténis de Mesa, Voleibol, Andebol, Basquetebol, Atletismo e Ciclismo chegando a ter, em tempos, uma pista de ciclismo, no seu campo de jogos.

   No ano de 1997, o S.L. Marinha "entra" no ciclismo de estrada com 9 corredores distribuídos por dois escalões, Veteranos e Seniores.

     Atualmente, o Sport Lisboa e Marinha, já não tem equipa de ciclismo, estando somente a ser representado no futebol por diversos escalões.

Industrial Desportivo Vierense

   O Industrial Desportivo Vierense foi fundado a 22 de Dezembro de 1946, os fundadores eram operários da Empresa de Limas União Tomé Féteira. Esta fundação tinha como objectivo principal a participação dos operários da Fábrica de Limas nos torneios de futebol regionais da FNAT(Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho) pelo que a sua primeira equipa de futebol era constituída exclusivamente por trabalhadores da fábrica de limas Tomé Féteira.

     No período de 1953 a 1956, o clube foi encerrado por ordens da PIDE.

  A partir da década de 90, o clube passou a investir noutras modalidades nomeadamente Andebol, Ciclismo, Patinagem Artística, Atletismo e Natação, tornando-se assim o clube do concelho da Marinha Grande com maior numero de atletas Federados inscritos e com maior número de provas desportivas efectuadas. No ano de 1998, o I.D. Vierense aposta na formação de jovens ciclistas, ou seja, surge no ciclismo federado no escalão de cadetes.

    Atualmente, o clube conta com 1300 sócios e 400 atletas, luta contra graves dificuldades financeiras para conseguir manter a atividade dos jovens que nele praticam desporto. Este clube continua no ativo, sendo representado no futebol e atlétismo. Porém, esta instituição também se mantém ativa a nível cultural organizando o carnaval, as marchas populares, festas e bailes na localidade da Vieira de Leiria.

Associação de Cicloturismo "Os Papa-léguas"

    Esta associação foi fundada por um conjunto de amigos, apaixonados por bicicletas, na Moita, Marinha Grande, na década de 80/90. Esta associação estava integrada no clube da localidade, o C.D. Moitense. A equipa foi formada num jeito de brincadeira, numa oficina local, que pertencia na altura ao senhor António da Silva Ambrósio. Foi uma equipa muito conhecida no concelho da Marinha Grande, que durou 12 anos, onde havia uma grande união dentro do grupo.

   A associação, no seu auge, conseguiu ter 1300 "cicloturistas", maior adesão ao cicloturismo a nível distrital, a percorrer a estradas da região. Na altura, "Os papa-léguas" foram pioneiros a representar a região de Leiria em provas de cicloturismo, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Os elementos da equipa não gostavam de ir a Lisboa participar em provas, por causa da poluição. 

   Na década de 90, havia vários grupos de cicloturismo na zona, nomedamente "Os Roscas", mas os “Papa-léguas” eram os mais organizados e os que investiam mais, até tinham uma carrinha de apoio, que podia suportar até nove bicicletas.

    No ano 2001/2002, os elementos mais novos da equipa fundaram uma empresa de moldes e acabaram por desistir da equipa, o que acabou por fazer com que esta terminasse.

   Atualmente, o "Papa-Léguas" já não existe, pois para os seus elementos puderem andar nas estradas, é necessário tratar de uma grande quantidade de burocracias.

Fonte: Entrevista a um antigo membro do grupo "Papa-Léguas"

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